Virgin Mary as depicted in Catholic Church of Mercy, Evora, Portugal.

Uma carta aberta aos Nossos Amigos Católicos Romanos

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O que diz o Romanismo?

Em novembro de 1544, na comunidade italiana de Trento, no norte do país, a Igreja Católica Romana convocou o seu 19.º Concílio Ecumênico. O Concílio de Trento durou, oficialmente, de dezembro de 1545 a dezembro de 1563. Naquele período, a Igreja intensificou sua crescente afronta ao protestantismo, codificando o dogma católico de modo inédito, em assuntos que compreendiam desde o lugar estratégico dos sacramentos até as doutrinas da transubstanciação, do purgatório, das indulgências, da veneração da Virgem Maria e dos santos, e da eficácia das relíquias. A Tradição foi declarada em pé de igualdade com as Escrituras como fonte de autoridade.

Talvez, o mais significante tenha sido a afirmação da Igreja Católica Romana de que a salvação e a justificação resultam das obras e da fé.

O Cânon 9 do Concílio de Trento afirma categoricamente,

«Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé, entendendo que nada mais se exige como cooperação para conseguir a graça da justificação, e que não é necessário por parte alguma que ele se prepare e disponha pela ação da sua vontade - seja excomungado»

O Cânon 14 expressa:

«Se alguém disser que o homem é absolvido dos seus pecados e justificado porque crê indubitavelmente que é absolvido e justificado; ou, que ninguém é verdadeiramente justificado, senão quem crer que é justificado; e que somente com esta fé se efetua a absolvição e a justificação - seja excomungado»

O que diz a Bíblia?

«Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele [de Deus]; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.» —Romanos 3:20

«Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.» —Romanos 3:28

«Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo.» —Tito 3:5

Mas o Concílio de Trento se reuniu há muito tempo. Roma não modificou desde então a sua posição?

«A posição de Roma não se alterou? De fato, não. Os documentos do Vaticano II e o Novo Catecismo da Igreja Católica reivindicam a posição teológica do Concílio de Trento, condenando o evangelho da justificação em favor de uma justiça imputada» (Michael Horton, Fundador e Presidente dos Christians United for Reformation [Cristãos Unidos pela Reforma], 1995)

E quanto a Tiago 2:24?

«…Tiago [2:24 ‘Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé.’] fala de pessoas que afirmam ser cristãs porém não demonstram a verdade da sua fé pelas obras [boas ações]. Muitas e muitas vezes… as pessoas vão dizer que têm, fé mas que não têm obras; e Tiago afirma que fé de verdade sempre produz obras como resultado… A questão é: 'Alguém pode dizer que tem fé, mas será que essa fé vai justificá-lo?' Se é uma fé 'só de palavras', não, não vai!»—no, it won’t!” —D. James Kennedy, em “Irreconcilable Differences” (Diferenças Irreconciliáveis), uma discussão em mesa redonda e programa televisivo sobre o catolicismo, Ft. Lauderdale FL, 1995

O que disse Martinho Lutero?

Lutero denominou justificação pela fé somente (sola fide) «o assunto sobre o qual a Igreja permanece ou cai.»

Há outros Problemas?

Tente reconciliar o texto de I Timóteo 2:5—«Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem»—com a antiga tradição católica de orar a Maria, ilustrada pela seguinte «Oração à Bendita Virgem (Que Jamais Falhou)», como as que são publicadas em muitos jornais locais:

«Ó, belíssima flor do Monte Carmelo, Vinha Frutífera, Esplendor do Céu. Bendita Mãe do Filho de Deus, Imaculada Virgem, assiste-me nesta necessidade. Ó Estrela do Mar, ajuda-me e nisto mostra-me que tu és minha Mãe. Ó, Santa Maria, Mãe de Deus, Rainha do Céu e da Terra, te imploro humildemente, do fundo do meu coração, que me socorras nesta necessidade. Não há quem possa deter o teu poder. Ó mostra-me nisto que tu és minha Mãe. Ó, Maria, concebida sem pecado, ora por nós que recorremos a ti (3 vezes). Obrigado por tua mercê para comigo e para com os meus. Amém. Esta oração deve ser feita por 3 dias. O pedido será concedido. Esta oração deve ser publicada.»

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Autor: Daryl E. Witmer of AIIA Institute.

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Versão do artigo: 23 abril 2025