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O catolicismo ensina o dogma da infalibilidade do Pontífice Romano. Isso não foi declarado pela igreja até 1870, ainda que através do lema da igreja, o Semper idem (“sempre o mesmo”), afirma-se que a igreja sempre manteve isso, desde o primeiro papa, o apóstolo Pedro! (Catecismo 80-82, 85).
O papa, como vigário (delegado, substituto, representante) de Cristo, é considerado infalível somente quando ele fala “ex cathedra” (“da cadeira”). Mas, como a referência abaixo deixa muito claro, essa tradição, junto com outras tradições da igreja, é considerada autoritária como a Bíblia.
Como conseqüência, a Igreja, a quem a transmissão e interpretação da Revelação foi confiada, não deriva sua segurança de todas as verdades reveladas apenas das Sagradas Escrituras. Ambas, a Bíblia e a tradição devem ser aceitas e honradas com igual sentimento de devoção e reverência.
-Catecismo 82 (ênfase acrescida)
Portanto, para o católico romano, a submissão ao ensino formal da tradição da igreja é tão importante quanto a submissão às Escrituras.
A Reforma Protestante restaurou ao corpo de Cristo a doutrina do sola scriptura (em Inglês) (“Somente as Escrituras”). A fé católica romana tem demonstrado desejo de alçar o papa acima de Jesus Cristo e da Bíblia, concedendo-lhe o direito de anular a Bíblia por meio das bulas papais. A consciência de um protestante bíblico (como Martinho Lutero) está ligada somente à Bíblia. "As escrituras do Velho e Novo Testamentos são a Palavra de Deus, a única regra infalível para a fé e a vida." Não pode haver duas. As tradições das igrejas são de valor, freqüentemente. Mas estas devem sempre estar subordinadas (in English), sendo constantemente corrigidas pelas Escrituras, que são a única Palavra de Deus.