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O Velho Testamento claramente instituiu o sacerdócio (os levitas) para servir a Israel. Esse sacerdócio terreno era um símbolo do sacerdócio eterno do Messias. O livro dos Hebreus explica o seu propósito e cumprimento. O Protestantismo Histórico, devido ao seu estudo das Escrituras, proclamou o "sacerdócio universal de todos os crentes." O ofício especial do sacerdote foi cumprido em nosso Salvador, e assim terminou com ele.
Embora o catolicismo reconheça o seu sacerdócio universal, ela sustenta um "elemento fraco e carente" da velha aliança e confere aos seus sacerdotes notável autoridade como pastores da igreja. Esse sistema é essencial para o poder da Igreja Católica Romana e não pode ser justificado pela Bíblia.
Um dos maiores estudiosos da Escritura Católica Romana, Raymond E. Brown, chocou os católicos quando descobriu que:
Quando nos movemos do Velho para o Novo Testamento, é chocante que enquanto há sacerdotes pagãos e judeus em cena, nenhum indivíduo cristão é jamais identificado especificamente como um sacerdote. A Epístola aos Hebreus fala do sumo sacerdócio de Jesus comparando a sua morte e entrada nos céus com os atos do sumo sacerdote judeu que adentrou o Santo dos Santos no Tabernáculo, uma vez por ano, com uma oferta por ele mesmo e pelos pecados do seu povo. (Hebreus 9:6-7).
Mas é digno de nota que o autor de Hebreus não associa o sacerdócio de Jesus com a Eucaristia ou com a Última Ceia; nem sugere que outros cristãos sejam sacerdotes à semelhança de Jesus. De fato, a atmosfera de "de-uma-vez-por-todas" que cerca o sacerdócio de Jesus em Hebreus 10:12-14, foi oferecido como uma explicação de porque não há sacerdotes cristãos na época do Novo Testamento.[1]
O Protestantismo Bíblico repudia o sistema sacerdotal católico, e consideraria sua proposta imposição uma radical violação de sua consciência diante de Deus.
1. Raymond E. Brown, Priest and Bishop: Biblical Reflections [Padre e Bispo: Reflexões Bíblicas] (New York: Paulist Press, 1970).